Os aeroportos de João Pessoa/Presidente Castro Pinto e de Campina Grande/João Suassuna – ambos operados pela Aena Brasil – estão entre os mais sustentáveis do Brasil, conforme resultado divulgado pela Anac – Agência Nacional de Aviação Comercial no dia 21 de junho. Instituído em dezembro de 2022, o programa Aeroportos Sustentáveis é uma iniciativa para promoção da sustentabilidade em aeroportos nacionais e visa acompanhar o desenvolvimento da gestão ambiental em aeroportos.
O equipamento de Campina Grande ficou em terceiro lugar na categoria de aeroporto com até 200 mil passageiros por ano, com a média 82,31%, atrás dos aeroportos de Macaé Airport (operado por Zurich Airport Brasil), que ficou em primeiro, com 96,8% e São Paulo Catarina Aeroporto Executivo (operado por JHSF), com 93,02% de média.
Já o aeroporto de João Pessoa ficou em quinto na categoria até cinco milhões de passageiros por ano, com 77,72%, ficando atrás do aeroporto Zumbi dos Palmares (AL) – operado pela Aena Brasil -, com 79,83%; do Manaus Airport (operado por VINCI Airports), terceiro lugar; Vitória Airport (operado por Zurich Airport Brasil), segundo; e Manaus Airport (operado por VINCI Airports), primeiro lugar.
A participação no programa é voluntária e os aeroportos participantes são avaliados quanto a adoção de iniciativas voltadas à redução dos impactos ambientais da operação aeroportuária.
Para esta edição, foram elaborados dois grupos de critérios de acordo com a classe do RBAC nº 153 emenda nº 06 em que o aeroporto se enquadra, sendo 26 critérios para os aeroportos que se enquadram nas classes I e II, e 37 critérios para os aeroportos que se enquadram nas classes III e IV do regulamento. Dessas classes resultam as seguintes categorias do programa:
- Categoria: Até duzentos mil passageiros por ano (refere-se a classe I do RBAC nº 153);
- Categoria: Até um milhão de passageiros por ano (refere-se a classe II do RBAC nº 153);
- Categoria: Até cinco milhões de passageiros por ano (refere-se a classe III do RBAC nº 153);
- Categoria: Acima de cinco milhões de passageiros por ano (refere-se a classe IV do RBAC nº 153).
Foi utilizada a metodologia AHP (Analytic Hierarchy Process) para atribuição de valores percentuais aos critérios do programa de acordo com a sua importância em relação aos demais. A pontuação total dos participantes em função do cumprimento dos critérios é utilizada para fins de classificação no Aeroportos Sustentáveis, sendo:
- Primeira Classe – Aeroportos que obtiverem pontuação final igual ou maior do que a média simples da sua categoria;
- Classe Executiva – Aeroportos que obtiverem pontuação final menor do que a média simples da sua categoria.
Esta edição do programa contou com 53 participantes, incluindo aeroportos de diversos portes e abrangendo as 4 categorias do RBAC nº 153.
As melhores pontuações em cada grupo foram conquistadas pelos aeroportos:
Até duzentos mil passageiros por ano
Primeiro: Macaé Airport (operado por Zurich Airport Brasil);
Segundo: São Paulo Catarina Aeroporto Executivo (operado por JHSF);
Terceiro: Aeroporto de Campina Grande Presidente João Suassuna (operado por Aena Brasil).
Até um milhão de passageiros por ano
Primeiro: Boa Vista Airport e Porto Velho Airport (operados por VINCI Airports);
Segundo: Campo de Marte (operado por INFRAERO);
Terceiro: Rio Branco Airport (operado por VINCI Airports).
Até cinco milhões de passageiros por ano
Primeiro: Floripa Airport (operado por Zurich Airport Brasil);
Segundo: Vitória Airport (operado por Zurich Airport Brasil);
Terceiro: Manaus Airport (operado por VINCI Airports).
Acima de cinco milhões de passageiros por ano
Primeiro: Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (operado por BH Airport);
Segundo: Salvador Bahia Airport (operado por VINCI Airports);
Terceiro: Fortaleza Airport (operado por Fraport Brasil).
Fábio Cardoso com Anac